Mais que uma canção, um grito de paixão – Os hinos do Flamengo

A Voz da Nação Rubro-Negra:

Para milhões de torcedores, o Clube de Regatas do Flamengo é mais do que um time de futebol; é uma paixão, uma religião, um estilo de vida. E no coração dessa paixão, ressoa um hino que transcende gerações, ecoando em estádios, ruas e lares por todo o Brasil. Mas você sabia que o Flamengo possui não apenas um, mas dois hinos marcantes em sua rica história?

Neste post, mergulharemos na fascinante trajetória do Hino do Flamengo, explorando suas origens, seus compositores e o impacto cultural que essas canções têm na identidade rubro-negra. Prepare-se para descobrir os detalhes por trás das letras que fazem a Nação vibrar!

O Hino Oficial: “Hymno Rubro-Negro” de Paulo Magalhães:

A história do Hino do Flamengo começa oficialmente em , com o “Hymno RubroNegro”, composto por Paulo Magalhães. Magalhães, que na época era goleiro do time reserva de futebol do clube, criou a canção que seria adotada como hino oficial após uma assembleia geral em . Este hino, com a célebre frase “Flamengo, Flamengo, Tua glória é lutar”, tocou pela primeira vez no antigo campo da Rua Paissandu, durante a festa de 25 anos do clube.

Embora tenha sido registrado em disco apenas em 1937, na voz do cantor Castro Barbosa, acompanhado pela Orquestra Victor, o “Hymno Rubro-Negro” estabeleceu as bases musicais para a identidade do clube, celebrando a luta e a glória que se tornariam sinônimos do Flamengo. É um marco fundamental para quem busca entender a ‘origem do hino do Flamengo’.

O Hino Popular: “A Marcha do Flamengo” de Lamartine Babo:

Lamartine Babo – compositor da “Marcha do Flamengo”.

No entanto, o hino que se tornou verdadeiramente popular e é cantado pela maioria dos torcedores hoje é “A Marcha do Flamengo”, uma obra-prima do icônico compositor Lamartine Babo. Conhecido por suas marchinhas de carnaval e por compor hinos para diversos clubes cariocas, Lamartine Babo criou esta canção, que muitos acreditam ter sido composta por volta de 1943.

Embora não seja o hino oficial, sua melodia contagiante e letra apaixonada, que inclui o famoso verso “Uma vez Flamengo, sempre Flamengo”, rapidamente conquistaram o coração da torcida. “A Marcha do Flamengo” destaca a forte ligação do clube com o remo, seu esporte de origem, e a intensidade das emoções que o futebol desperta.

A canção expressa um sentimento de lealdade e amor incondicional, reforçando o lema que une torcedores e
história. Lamartine Babo, carinhosamente conhecido como “Lalá”, conseguiu capturar a essência do que significa ser flamenguista, criando um clássico que transcendeu o tempo e se tornou um símbolo da ‘paixão rubro-negra’. Sua composição é um pilar na ‘cultura musical do futebol brasileiro’.

Dois Hinos, Uma Paixão:

A coexistência de dois hinos – um oficial e outro popular – é uma peculiaridade que enriquece ainda mais a história do Flamengo. Enquanto o “Hymno Rubro-Negro” de Paulo Magalhães representa a tradição e a formalidade, “A Marcha do Flamengo” de Lamartine Babo personifica a alma vibrante e a paixão inabalável da torcida. Ambos, cada um à sua maneira, contribuem para a identidade sonora do clube, sendo entoados em diferentes momentos e contextos, mas sempre com o mesmo fervor.

O Legado Musical do Mais Querido:

Os hinos do Flamengo são mais do que simples músicas; são narrativas cantadas que contam a história de um clube, de seus desafios, suas glórias e, acima de tudo, de sua torcida. Eles são a trilha sonora de vitórias memoráveis e de momentos de superação, um elo que conecta o passado, o presente e o futuro da Nação Rubro-Negra.

Ao explorar a ‘história do hino do Flamengo’, compreendemos a profundidade da conexão entre música e esporte, e como uma canção pode se tornar um verdadeiro símbolo de identidade e paixão. Que essas melodias continuem a embalar os corações rubro-negros por muitas gerações, mantendo viva a chama da Nação.

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